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Arquivo Distrital de Beja
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CNSCBJA
Convento da Nossa Senhora da Conceição de Beja
1450/1893-07-22
001
Receita e Despesa
1700-09-20/1890-06-30
002
Foros e Rendas
1834/1891
003
Escrituras
1450/1881-02-14
005
Tombos
1609/1891
010
Sentenças
1509-09-04/1893-07-22
013
Confrontações e Mediações das Casas e Propriedades do Convento
1754/1754
018
Cartas Patente
1703-03-01/1703-03-01
026
Série Factícia
1507-08-14/1893-05-12
027
Livros Canto Gregoriano
1729/1739
Convento da Nossa Senhora da Conceição de Beja
Description level
Fonds
Reference code
PT/ADBJA/CNSCBJA
Title type
Atribuído
Date range
1450
to
1893-07-22
Dimension and support
32 liv., 43 mç.
Biography or history
O Convento de Nossa Senhora da Conceição de Beja era feminino, e pertencia à Ordem dos Frades Menores, e à Província dos Algarves.
Em 1459, foi fundado e concedida licença para a sua instituição por dois breves de Pio II
Foi erigido junto ao Palácio dos Infantes, no centro da cidade, a partir de um recolhimento de terceiras seculares (mantelatas), ou segundo frei Manuel de São Caetano Damásio, de um grupo de emparedadas.
O convento começou a ser construído por iniciativa do duque de Beja, o infante D. Fernando (irmão de D. Afonso V) e de sua mulher D. Beatriz, primeiros duques de Beja e pais de D. Manuel.
Em 1461, recebeu o oratório de Santa Vitória.
Em 1463, já as terceiras tinham feito profissão na Ordem de Santa Clara.
Parece, contudo, que as obras foram bastante demoradas, sendo a parte conventual particularmente morosa.
Em 1469, o convento encontrava-se praticamente concluído, recebeu a invocação de Nossa Senhora da Conceição de Maria Santíssima, e a regra urbanista, como se mostra na bula de 21 de Dezembro desse ano, concedida pelo papa Paulo II.
A data de entrada das monjas no cenóbio aconteceu em 1473, mas doze anos depois registou-se a presença do arquitecto João de Arruda como supervisor dos trabalhos e só nos inícios do século XVI é que se terminou o dormitório das monjas.
A infanta D. Beatriz iniciaria, simultaneamente, o processo para tentar vincular a comunidade à direcção dos observantes.
Mas, em 1473, os observantes franciscanos recusaram essa proposta.
Só em 1482, aceitaram o encargo, recebendo da duquesa de Beja, o compromisso de edificar um oratório para os frades, que incluiria a igreja e outras dependências.
Em 1483 ou 1484, recebeu a Igreja de Belas, na diocese de Lisboa.
Apenas em 1489, como resultado de uma intervenção pontifícia, começaram os observantes a habitar o oratório de Santo António de Beja, dando orientação e assistência espiritual às clarissas. Foi assim a primeira comunidade a passar à observância, mas não chegou a adoptar a Primeira Regra de Santa Clara, como tinha sido propósito dos fundadores.
Em 1505, por intervenção da duquesa de Beja levou a que, apesar da direcção observante, o convento se tenha tornado em panteão da família ducal.
Em 1533, passaram à obediência da Província dos Algarves.
Na segunda metade do século XVII, professou no convento a soror Mariana Alcoforado, autora das "Cartas portuguesas".
Em 1834, no âmbito da "Reforma geral eclesiástica" empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837), pelo Decreto de 30 de Maio, foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas, sujeitas aos respectivos bispos, até à morte da última freira, data do encerramento definitivo.
Os bens foram incorporados nos Próprios da Fazenda Nacional.
Em 1892, foi extinto por falecimento da última religiosa.
Com o fim das ordens religiosas o convento entrou em decadência e esteve à beira da ruína.
Em 1895, foi demolido o Paço dos Infantes, que se encontrava anexo ao convento, e parte da área conventual. Nessa ocasião foi possível reconstruir parcialmente o convento.
A 5 de outubro de 1927 dá-se a abertura do Museu Regional de Arte e Arqueologia no edifício do Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição que o ocupa até aos dias de hoje.
Geographic name
Beja (convento, Beja, Beja, Portugal)
Custodial history
Em 1988, a documentação, que se encontrava na Direção de Finanças, Repartição da Tesouraria do Distrito de Beja foi incorporada no Arquivo Distrital de Beja.
A documentação foi sujeita a tratamento arquivístico, no início da década de 1990. O grupo de Arquivos Eclesiásticos encontrava-se dividido por cinco Grupos de Fundos. Cada um deles é composto pelos fundos conventuais, neles se incluem toda a documentação proveniente do respectivo cartório, aquando da sua extinção em 1834. O Grupo de fundos foi organizado por Ordens Religiosas e ordenados alfabeticamente.
No ano de 2012, no âmbito do regulamento do Concurso: “Recuperação, Tratamento e Organização de Acervos Documentais 2012”, promovido e patrocinado pela Fundação Calouste Gulbenkian, o Arquivo Distrital de Beja, apresentou a candidatura: “Projeto – Ordens Monástico-Conventuais no Baixo – Alentejo, 1415-1911”, processo n.º 123075, tendo a mesma sido aprovada. Esta candidatura possibilitou a mais recente intervenção arquivística possibilitando a descrição e digitalização.
Acquisition information
Incorporação proveniente da Direção de Finanças, Repartição da Tesouraria do Distrito de Beja em 1988.
Scope and content
Contem livros de receita e despesa, escrituras de foramento,e compra e venda de emprazamento, Tombo dos foros, sentenças, autos de demarcação e medição, autos de posse e uma coleção de livros de canto gregoriano.
Arrangement
Organização em séries documentais correspondendo à tipologia formal dos actos.
Access restrictions
Comunicável, salvo os originais em mau estado de conservação.
Conditions governing use
Reprodução sujeita a restrições atendendo ao número, tipo de documento, estado de conservação e existência de cópia em formato digital. Sujeito à tabela emolumentar em vigor.
Language of the material
por (português)
Other finding aid
ARQUIVO DISTRITAL DE BEJA - [Base de dados de descrição arquivística]. [Em linha]. Beja: ADBJA, 2013- . Disponível no Sítio Web e no Portal português de Arquivos. Em actualização permanente.
INSTITUTO DOS ARQUIVOS NACIONAIS/TORRE DO TOMBO - "Ordens monástico-conventuais: inventário: Ordem de São Bento, Ordem do Carmo, Ordem dos Carmelitas Descalços, Ordem dos Frades Menores, Ordem da Conceição de Maria." Coord. José Mattoso, Maria do Carmo Jasmins Dias Farinha. Lisboa: IAN/TT, 2002. XIX, 438 p. ISBN 972-8107-63-3.
Inventário artístico de Portugal : Distrito de Beja. Lisboa : Academia Nacional de Belas Artes, 1992. 2 vol : il ; 30 cm
Goes, Manuel Lourenço Casteleiro de, 1945- Beja : XX séculos de história de uma cidade / Casteleiro de Goes. - Beja : Câmara Municipal de Beja, 1999. - Vol. 2
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Portugal, Biblioteca Nacional de Lisboa.
Portugal, Biblioteca Pública de Évora.
Creation date
3/23/2012 4:03:24 PM
Last modification
1/24/2024 4:24:15 PM
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